Morador da Cohab Juscelino, localizada na Zona Leste de São Paulo, Viegas, de 33 anos, é motivo de orgulho para sua mãe, Dona Marina, pelas escolhas que fez na vida. “A gente tem dois caminhos a seguir o do bem e do mal, e muitos jovens foram para o caminho do mal aqui”. Viegas escolheu o primeiro, se encontrou na música e há 7 anos sobrevive de sua arte. Para complementar a renda, vende seus CDs pelas ruas da cidade. “Mesclo muito o reggae e rap. O reggae tem uma identidade muito grande na minha vida. Mas o questionamento e a poesia do rap me chamam muita atenção, por ser mais séria, mais dura. São dois gêneros que sou apaixonado e o fio condutor está aí”, explica.
CONFIRA CURIOSIDADES SOBRE VIEGAS
O brother mora na mesma casa desde os 6 meses de idade com a mãe. Mas depois que engatou um relacionamento com Dani Antonelli, o rapaz vive entre a Zona Leste e a Zona Oeste, onde fica a casa da namorada. Sogra coruja, Dona Marina dá um aviso ao filho sobre o respeito à nora: “Se ele beijar alguém? Eu pulo lá e dou um tapa nele”.
A relação com a mãe é tão forte que Viegas fez uma homenagem à veterana colocando seu nome em sua filha, de cinco anos. Enquanto a matriarca oferece um café, a garotinha aparece correndo na sala com suas bonecas, livros de desenho e um sorriso: “Foi o papai que me deu. A gente brinca de bonequinha”. Tranquilo, o músico admira suas Marinas com um olhar de ternura. “Minha mãe é minha cúmplice, a gente vai junto aqui até o fim e minha filha é o maior presente que eu tenho”, declara.
Ao receber a notícia de que está indo para a casa mais vigiada do Brasil, Viegas fica surpreso: “É sério mesmo? Vocês estão brincando!”. Pouco tempo depois, mais calmo, desabafou sobre a emoção de fazer parte do programa:
“Todas as vezes que a gente vê alguém na TV é uma parada meio distante. E poder fazer parte disso e trazer isso para a Cohab Juscelino que não tem nenhuma representatividade na música, arte, política é muito importante para mim”.
Viegas acredita que sua participação irá agregar muito no seu trabalho como músico.
“É uma parada muito louca, porque tudo pode acontecer. Eu tenho um trabalho que, de certa forma, expõe a minha imagem, mas lá dentro a gente perde a noção de como as pessoas vão te ver, se tem a ver com o que você acredita. Mas vai ser algo especial. Vai acrescentar na minha arte”, diz.
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